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Classificação básica da madeira (resumo)

Classificação básica da madeira (resumo)

Madeiras 
Dura

  • Frondosas
  • Crescimento lento
  • Exemplos: Ipê, aroeira, madeiras de lei
Macia 

  • Coníferas
  • Crescimento rápido
  • Exemplos: quase todos os pinheiros 
Estrutura Interna 

Estrutura Molecular 

  • Carbono 50%
  • Oxigênio 44%
  • Hidrogênio 6% 

Seções Transversais

A madeira é anisotrópica ou seja ela possui característica física que faz com que ele  varie conforme a direção.
Propriedades

  • Umidade em cerca de 12% no Brasil e nos E.U.A para fins de estudos.
  • Retração aproximada na direção radial 3 a 6%, tangencial 7 a 19% e longitudinal 0,1 a 0,4%
  • Dilatação linear
  • Longitudinal: 0,3X10^-5 °c-¹ 
  •  Radial e Tangencial: Madeira dura 4,5X10^-5 °c-¹, madeira macia 8,0X10^-5 °c-¹
     Deterioração

  • Produto preservativo químico: CREOSOTO
Defeitos 
Nó na madeira

Gretas na madeira

 Fendas na madeira
Produtos de Madeiras

Maciças


  • Bruta ou roliças: estacas, escoramentos, postes, colunas, etc.
  • Falquejadas: estacas, postes, etc.
  • Serrada: a mais usada, o tronco é cortado em serrarias em dimensões padronizadas para o comercio.
Industrializadas


  • Compensada: mais antiga, direções das fibras alternadamente ortogonais.
Vantagens


  1. Fabricadas em folhas grandes com defeitos limitados.
  2. Reduz retração e inchamentos, graças a ortogonalidade das fibras.
  3. É mais resistente na direção normal as fibras.
  4. Reduz trincas na cravação de pregos.
  • Laminadas: cortadas em lâmina de 1,5cm até 5,0cm e coladas sob pressão formando grandes vigas.
  • Recomposta: formados a partir de resíduos de madeira em flocos.  


Tipos de Tintas e suas aplicações

Nessa postagem cito alguns tipos de tintas mais aplicadas em pequenas e médias construções e comumente comercializadas.


Tipos de Tintas
  • Látex PVA
  • Acrílica
  • A óleo
  • Esmalte
  • Verniz acrílico
  • Verniz Poliuretano
  • Verniz Fenólico
 Tinta Látex PVA
  •  Á base de água
  • Secagem rápida
  • Fácil aplicação
  • Resistência ás intempéries e ao mofo
  • Pode ser aplicado em superfícies tais como:
  • Alvenaria
  • Reboco
  • Concreto
  • Fibro cimento
  • Madeira
  • Metais
  • Gesso 

Tinta Acrílica

  •  Á base de água: com consistência de massa, boa cobertura, fácil aplicação e secagem rápida
  • Podem ser usadas em superfícies externas e internas de alvenaria, reboco e concreto. 

Tinta a óleo

  • com ótima resistência às intempéries, de fácil aplicação boa cobertura e flexibilidade.
  • Excelente aderência em vários tipos de superfícies
  • Podem ser aplicadas em superfícies externas e internas de metais, madeiras e alvenaria.

Tinta Esmalte

  • Á base de solvente com boa cobertura, bom alastramento e ótima resistência ao mofo
  • Pode ser aplicada em superfícies externas e internas de madeiras, metais, alumínio e alvenaria.

 Verniz Acrílico

  •  Á base de água, com boa resistência às intempéries, secagem rápida e alta resistência à alcalinidade das superfícies e ao mofo.
  • Pode ser usado em superfícies externas e internas.
  • Serve para proteger impermeabilizar alvenarias, concreto aparente, cerâmicas porosa, telhas de barro, tijolos,etc.

Verniz Poliuretano 

  • Brilhante, de secagem rápida, ótima resistência ao intemperismo, à maresia, ao atrito, possuindo alta flexibilidade.
  • Pode ser aplicado em superfícies internas e externas de madeiras, tais como: embarcações em geral, portas, portões, esquadrias, balções, móveis de bares, armários embutidos, artigos de vime, etc.


Verniz Fenólico

  •  Resistente à umidade e à alcalinidade. Pode ser aplicado em superfícies internas e externas.
  • É indicado como impermeabilizante ou como acabamento de paredes de reboco ou concreto, bem como para o tingimento e envernização de madeiras, tais como: janelas, portas, esquadrias, etc.
  • A sua cor castanho-avermelhado dá um acabamento típico, não igualado por nenhum outro produto. 






Tipos de argamassas colantes

Tipos de argamassas colantes


  • ·         AC I – Uso interno, resistência as solicitações mecânicas, umidade e temperaturas de ambientes internos. Suas aplicações podem ocorrer em assentamento de pisos e azulejos em áreas laváveis de banheiros, áreas de serviços e copa/cozinha.



  • ·         AC II – Uso interno e externo, resistência as variações de temperatura, umidade e ações do vento em ambientes externos. Suas aplicações podem ocorrer em assentamento para revestimento de paredes e fachadas, piscinas de água fria, pisos cerâmicos industriais e áreas de grande movimento de pedestres.



  • ·         AC III – Uso interno e externo, é indicada para condições de altas exigências em relação a temperatura, solicitações e aderências. Suas aplicações podem ocorrer em porcelanatos e revestimentos cerâmicos em piscinas de água quente, saunas e churrasqueiras



  • ·         AC III E – Uso interno e externo especial, é indicada para condições de altas exigências e colagem de piso sobre piso, com tempo em aberto estendido.



Empolamento e compactação

Empolamento e compactação

  • O que é empolamento?


É o acréscimo no volume de solo quando este é retirado do seu estado natural.

  •  Percentual de empolamento

Taxa de acréscimo aplicada sobre o volume de solo natural retirado.

  •   Importância do empolamento

O empolamento é importante para a cubagem do material a ser empregado e o transporte do mesmo que é determinante na composição do custo para o serviço.

  • Percentual de compactação ou contração

É a taxa de redução aplicada sobre o volume de solo transportado para recomposição do terreno. Existe fatores médios sugeridos, o percentual adequado para cada terreno é dado através de ensaios em laboratório para cada tipo de serviço.

  • Cálculo do empolamento

Vfinal = Vcorte X cofator

Valores usuais utilizado para o cofator

            Rocha explodida – cf=1,50
            Solo argiloso – cf=1,40
            Terra comum – cf=1,25
            Solo arenoso – cf=1,12

  • Cálculo da compactação

Vfinal=Vtransportado X cofator


Valor usual utilizado para o cofator = 0,90

Segundo o livro, Como preparar orçamentos de obras, de Aldo Dórea Mattos, publicado pela editora PINI, temos:





Pedra - Brita - Agregado graúdo

Pedra ou brita

É o agregado graúdo do concreto, pode ser encontrada no comércio em dois tipos: pedregulho ou seixo, e a pedra britada pela trituração de pedras de granito.
Existe ensaios de laboratório para determinação de dureza e resistência das britas.
No canteiro de obra deve-se ter o cuidado de verificar e evitar a contaminação do agregado graúdo por óleos, graxas e materiais terrosos. Pois a contaminação do mesmo pode interferir na resistência do concreto.

Tabela classificatória das britas:

 brita zero ou pedrisco - diâmetro de 4.8 a 9.5 mm
 brita 1 -diâmetro de 9,5 a 19,0mm
 brita 2 - diâmetro de 19,0 a 25,0mm
 brita 3- diâmetro de 25,0 a 38,0mm
 brita 4 - diâmetro de 38,0 a 76mm


Tipos de Cimento Portland

No mercado existem vários tipos de cimento para as suas diferentes aplicações. Nessa postagem escrevo brevemente sobre alguns tipos e suas aplicações.


Alvenaria - Argamassas

O cal hidratada é usado na argamassa para revestimento de alvenaria por dar plasticidade a argamassa, dando uma certa liga a massa que será utilizada no emboço e reboco de paredes interna e externa. Em algumas regiões do país não há o costume de utilização de cal na argamassa, substituindo o cal por "arisco" que é um material arenoso com um pouco de liga em sua composição.

Vejamos alguns traços de argamassa de revestimento de alvenaria.

Chapisco
  • Cimento e areia grossa no traço de 1:3 com espessura aproximada de 5 mm , sua consistência é quase liquida.
          Emboço
  • Cimento, cal hidratada e areia média no traço de 1:1:6 ou 1:2:9 com espessura de 10 a 20 mm.
          Reboco 
  • Cal hidratada e areia fina no traço 1:2 com espessura de 5 5 mm.
  • Existe no mercado massa pronta
  • Deve ser aplicado no mínimo 7 dias após o emboço. 

Há outros traços conforme a necessidade e aplicação que será usada, esses traços são os mais utilizados para quem trabalha com cal hidratada na composição da argamassa. 




Etapas de Execução prática para lajes pré-moldadas

Lajes pré-moldadas são aquelas compostas por elementos pré-moldados como nervuras e vigotas, seguido de lajotas cerâmicas ou EPS (isopor) para fechamento com uma capa de concreto.
As etapas descritas a seguir são práticas executadas no dia-a-dia de uma construção.

1° Etapa: 
  1. Nivelamento do piso que ficará apoiada as escoras metálicas ou de madeira.
  2. Execução do escoramento, que em caso de vão menores ou iguais a 3,40 m deve utilizar uma linha de escoras, quando o vão é superiores a 3,40 m até 5,00 m utiliza-se duas ou mais linhas de escoras. Essas são compostas por pontaletes e "guias mestres", que são tábuas colocadas em espelho. Não podemos esquecer das contra flechas quando necessárias.
Dimensionamento simplificado de contraflechas 

Para vão livre de: 
  • 2,5 m a 3,95 m usa-se uma contra flecha de 1 cm, 
  •  4,0 m a 4,95 m usa-se uma contra flecha de 1,5 cm,  
  • 5,0 m a 5,95 m usa-se uma contra flecha de 2 cm, 
  •  6,0 m a 7,95 m usa-se uma contra flecha de 2,5 cm,  
  • 8,0 m a 10,0 m usa-se uma contra flecha de 3 cm, 
  • 10,0 m a 12,0 m usa-se uma contra flecha de 3,5 cm.
2°Etapa:

  1. Colocação das Vigotas 
  2. Posicionamento das lajotas ou EPS
  • Coloca-se as lajotas ou EPS nas extremidades entre duas vigotas que servirão de gabarito para espaçamento entre as vigotas.
  • As vigotas ficam posicionadas sobre as vigas já concretadas ou ainda a ser concretadas, no segundo caso elas ficam sobre as fôrmas.

3° Etapa:


  1. Colocação das demais vigotas ou EPS;
  2. Instalação da tubulação elétrica, caixas de passagens. Na maioria das vezes a tubulação de elétrica a ser usada são os eletrodutos rígidos.
  • Quando há um encontro entre lajota e parede, a mesma pode ficar diretamente sobre a parede e a outra parte sobre a vigota.

4° Etapa:


  1. Locar as armaduras de distribuição (tela) e negativas conforme o projeto estrutural.
  • A armadura negativa deve ser amarrada a armadura de distribuição.

5°Etapa:


  1. Limpeza da área que será concreta, sempre evitando areia, pó, óleo ou outras substâncias que possam isolar o concreto da área que será concretada, prejudicando a transferência de esforços.
  2. Umedecimento da área a ser concretada, deve ser molhado a área a ser concretada, pouco antes do lançamento do concreto. Não poderá ser muito molhado para não interferir no fator a/c do concreto.

6° Etapa:


  1. Adensamento do concreto a ser lançado pode ser feito com vibrador a motor ou elétrico, para que ele penetre nas juntas da lajotas e vigotas; Lembrando que não pode ser muito vibrado para que não haja segregação dos agregados do concreto.
  2. O processo de cura após lançamento é pode ser feito molhando abundantemente a superfície concretada no periodo de três dias, há também quem utilize areia grossa ou lonas para que haja uma menor perda de água nesse processo e controle a fissuração.

7° Etapa:


  1. Retirada de Escoramento
  • A retirada do escoramento deve ocorrer aproximadamente após 15 dias a 28 dias do lançamento do concreto. 
  • Em prédios de mais de um pavimento, o escoramento do piso inferior não deve ser retirado antes do término da laje imediatamente superior. 

Fonte: Livro Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado 3°Ed.; conhecimentos práticos adquiridos em construção.






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